Ethiene Franco, Milena Miranda, Juliana Santos são três das nove candidatas que sonham em integrar a equipe brasileira de ginástica que levará seis atletas as olimpíadas
A lista oficial só sai na véspera da abertura dos jogos até lá as nove serão testadas. Das cinco etapas de copa do mundo que serão realizadas neste semestre, o Brasil competira em pelo menos duas, Cottbus, na Alemanha e em abril e em Moscou
Para a aclimatação no Japão Eliane quer levar uma sétima ginasta. Não descarta levar mais duas extras. “ A equipe só vai ser definida 24 horas horas antes da entrada na vila Olímpica” afirma a dirigente.No mundial de Stuttgart, no ano passado, por exemplo o Brasil tinha o direito de levar uma reserva. A gaúcha Juliana embarcou com a equipe, mas sofreu uma lesão na panturrilha durante um torneio na Grã-Bretanha, dias antes da estréia na Alemanha, e voltou ao Brasil.Ethiene Franco foi a substituta.
As novatas Ethiene, Milena, Juliana não disputaram os jogos Pan-Americanos do Rio no ano passado, no qual as ginastas conquistaram a prata por equipes. Mas todas estavam lá, prontas para entrar na equipe se precisasse. Das três a Paulista de olinhos puxados Milena, de 16 anos é a atleta com menos competições no currículo “Ela esta com uma lesão no joelho”, afirma Eliane.A mais completa – A paranaense Ethiene de 15 anos, é campeã brasileira juvenil no individual geral – comepte nos quatro aparelhos. Das novatas é a mais completa. “Se precisar substituir alguma atleta em qualquer aparelho, ela está pronta”, afirma Eliane.Além de boa técnica, outra característica chama atenção da dirigente. “Ela compete bem, porque é segura, equilibrada. Não se abala”.Embora não seja considerada um talento nato para modalidade, Ethiene é esforçada, “Ela não é talentosa quanto a Jade. Mas é muito regular”
As duas juntam a Khiuane Dias e Ana Claudia Silva como mais jovens da equipe permanente. A mais velha é Daiane dos Santos com 25 anos. Juliana é a mais experiente entre as novatas. Tem 17 anos e boa bagagem internacional – competiu no mundial de Aarhus, na Dinamarca em 2006, além de etapas de copa do mundo. Suas provas principais são trave e paralelas. “ As competições internacionais me deram mais segurança” diz Juliana, que só pensa na Olimpíada. “estou treinando para isso”, completa.
Enquanto o mistério não acaba, as nove ginastas treinam juntas
Fonte: Folha de Londrina publicado dia 9/3/2008
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