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Diego Hypólito: 'Não vou olhar ninguém este ano'

Ansioso por competir em Pequim, o campeão mundial da ginástica faz planos para brilhar na Olimpíada. A preparação prevê treinamento intensivo e até alimentação especial .

Danielle Rocha

Rio - Antes mesmo de Diego Hypólito se tornar o melhor ginasta do mundo no solo, seu técnico, Renato Araújo, fazia exercícios diários de visualização, tendo o pupilo no alto do pódio. A imagem que tanto o emocionava permanece só que o cenário passa a ser Pequim. E para ver realizado o sonho que falta, a dupla vai trabalhar firme em novas séries no solo e no salto e se cercar de pequenos cuidados médicos.



A temporada passada foi puxada para o campeão. Não só pela carga de treinos e competições importantes, mas também pelas lesões consecutivas. Durante os 19 dias de férias, Diego nem sequer jogou bola. Preferiu viajar e se desligar de esporte. O Ano-Novo foi na Argentina, onde conviveu com um assédio que não esperava.

Como foi o seu período de descanso?
Fiquei exausto no fim da última temporada. Quis me desligar de tudo, porque sei o quanto vai ser difícil este ano. Mas o assédio de brasileiros e argentinos em Buenos Aires foi sem noção! Eu, no entanto, me cuidei. Não engordei (em 2007, ganhou três quilos nas férias). Agora, quero fazer um tratamento que indique através dos exames de sangue o que falta na minha alimentação, o que vai ser importante na reposição e na recuperação mais rápida (e até prevenir lesões).

Vê necessidade de um trabalho psicológico para ajudar a controlar a ansiedade de um ano olímpico?
Estou ansioso, mas é porque quero competir logo. Não sei como vai ser lá, mas sei que não posso deixar isso virar um bicho-de-sete-cabeças. Sempre fui muito tranqüilo e desenvolvi um trabalho emocional meu. Já via o Tiago Camilo, judoca campeão mundial, se desligar em competição. (Diego faz isso ouvindo a música ‘Gladiator’, desde seu primeiro título mundial, em 2005). Sei que posso acordar num dia ruim, mas faço simulação de competição todos os dias no treino para evitar que algo dê errado. Mas acerto bastante e isso me dá um bom passaporte para os Jogos Olímpicos de Pequim.

O que vai mudar na sua série de solo? O ‘Hypólito’ fará parte dela?
Ela vai ficar muito mais técnica, com muita coisa diferente e seqüência mais difícil. Preciso apresentar algo a mais. Minha nota de partida será de 17. A titular era de 16,70. O ‘Hypólito’ é muito difícil e existe uma probabilidade de erro. Se entrar, optaremos pelo ‘Hypólito 2’.

A primeira apresentação está prevista para que torneio? Quantas competições fará durante a preparação para Pequim?
Quero fazer a série nova já em março, quando estão previstas duas etapas da Copa do Mundo: Lyon e Cottbus. Vamos fazer esse teste. Antes de Pequim, serão quatro ou cinco campeonatos.

Logo após o Mundial Pré-Olímpico, você disse que queria ter a chance de treinar num solo de mesma marca do que será utilizado nos Jogos de Pequim. Como isso será feito?
A aparelhagem que temos aqui no Flamengo é a mesma usada em Mundiais. A de Pequim será diferente. Parece que a CBG vai comprar a que será usada lá.

Você tem o costume de acompanhar o desempenho dos seus principais adversários?
Não vou olhar para ninguém este ano. Sei o que podem apresentar e que não vão mudar muita coisa. Eu sempre mudo as séries a cada Mundial. O Marian Dragulescu não vai mudar a dele porque já chegou a um nível muito alto. E também não vai surgir ninguém.

1 comentários:

Andrey Lehnemann disse...

tomara que ele se de bem em pequim...

Abraçao