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Ginástica artística - Ciúme atrapalha evolução no masculino

Gazeta Press

Se ainda busca mais expressão no cenário internacional, a ginástica masculina brasileira pode ter retardado sua evolução por causa de egos. Segundo a presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Vicélia Florenzano, todas as modalidades tiveram o mesmo planejamento desde sua posse na entidade em 1991.

Neste ano, o ucraniano Oleg Ostapenko foi contratado e assumiu a seleção feminina. Na mesma época, o masculino passou a ser treinado pelo também ucraniano Slav Azimov. Mas ao contrário de seu compatriota, sua permanência no cargo foi inviabilizada pelos próprios atletas e outros membros da comissão.

”O masculino é diferente do feminino nas reações’, diz Vicélia, lembrando que se o trabalho de Oleg enfrentou resistência no início, logo foi aceito. O que não aconteceu com Azimov.

”Os europeus focam onde e em quem entendem que há mais chance de resultado e começou a surgir ciúmes entre os atletas”, admite a dirigente. O mal-estar levou à dispensa do estrangeiro e ao início de um ciclo de sucessivas substituições de comando. Representando o papel de Oleg, mas no masculino, passaram Leonardo Finco, que após algum tempo enfrentou o mesmo problema de Azimov. “Os meninos acharam que ele dava mais atenção para uns”.

Depois dele vieram Frederico Hiller e Raimundo Blanco. A cada mudança, o sistema de trabalho era alterado e tudo começava praticamente do zero. A falta de uma figura central equivalente a Oleg no masculino é, na opinião de Vicélia, o grande motivo da diferença no ritmo de evolução dos dois grupos.

“No feminino temos uma comissão técnica comandada por Oleg, no masculino não temos esta figura. Meu erro talvez foi não ter colocado mais credibilidade no que eu acreditava. Este foi o grande mal”, afirma, admitindo que o progresso do masculino exigirá a chegada de um estrangeiro para a função. “Nossos treinadores sabem de forma igual”.

Em ritmo de despedida do cargo, deixa a função em março de 2009, Vicélia lega a solução do problema para seu sucessor. “O ciclo termina nas Olimpíadas, seria desagradável fazer planos para quem vier depois de mim”.

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