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Técnica aposta em Daiane

Treinadora que revelou a ginasta Daiane dos Santos, Adriana Alves tem acompanhado à distância o desenvolvimento de sua pupila. E é assim, olhando de longe, que ela duvida que a atleta fique fora das Olimpíadas de Pequim, como disse o técnico da seleção brasileira de ginástica olímpica, Oleg Stapenko. No desembarque da delegação na última terça, na volta do Mundial de Stuttgart, em que Daiane foi a pior brasileira no solo da final por equipes, o treinador afirmou que as dores que a ginasta sente atrapalham nas competições e que dificilmente ela iria aos Jogos.

- Não sei qual é a lesão dela nem o grau, mas a Dai é mais forte que outras na resistência à dor e não acredito que ela não vá a Pequim. Até porque não tem ninguém para substitui-la. Não sei se ela teria que parar e acredito que a CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) esteja acompanhando isso. A não ser que Oleg queira dispensá-la - diz Adriana.

A treinadora trabalhou com Daiane no Grêmio Náutico União, no Rio Grande do Sul, de 1995 a 2002. Depois, passou pouco mais de um ano treinando a ginasta de tempos em tempos. Ela lembra que não é a primeira vez que a gaúcha passa por esse tipo de situação.

- Antes das Olimpíadas de Sidney, em 2000, também diziam que ela não ia conseguir e ela se classificou na seletiva com 80% do tendão de aquiles rompido. A gente treinava com gelo, antiinflamatório e ela dizia que não estava doendo. Naquela época ela fugia dos exames e só depois da classificação conseguimos descobrir o que ela tinha - lembra Adriana.

Críticas podem ser estímulo para atleta

Para ela, os comentários de Oleg podem servir como um estímulo para Daiane.

- Ele não tem papas na língua, mas pelo que conheço, a Dai vai querer revidar no treinamento. De repente ele disse essas coisas até para mexer com os brios dela - acredita a treinadora.

Entre as declarações de Oleg está a de que, aos 24 anos, Daiane já teria passado da idade ideal para a ginástica olímpica. Adriana não concorda.

- Dai é madura e tem menos tempo de treino que as outras porque entrou mais tarde na ginástica, com 11 ou 12 anos. Normalmente as meninas começam com seis. Ela precisa repousar, cuidar do peso, abrir mão de certas coisas. Ela não vai querer ficar de fora das Olimpíadas e acredito que vão fazer de tudo para isso - finaliza.

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