Novo talento da ginástica rítmica de olho na seleção brasileira

Em seu primeiro ano como juvenil ela já conseguiu duas medalhas de bronze e o quarto lugar geral no Brasileiro de Ginástica Juvenil, disputado neste final de semana em Manaus, Amazonas. E não deve parar por aí. "Quero chegar um dia à seleção", sonha a ginasta Irllana Nakamura, 12 anos.

Caçula da equipe que foi campeã geral da mesma competição, Irllana, na verdade, é apenas um dos grandes talentos que a cada dia se firmam no Estado. Da mesma escola da qual saíram Tayanne Mantovanelli e Ana Paula Ribeiro, só para citar os exemplos mais recentes, está Natália Gaudio, que acaba de se consagrar campeã brasileira juvenil, com dois ouros, na corda e no arco, e uma prata na fita.

Promessas que já se tornaram resultados. A equipe, aliás, que teve também o oitavo lugar com Drielly Daltoé, é um exemplo de trabalho e know-how capixabas que têm dado certo. Em 2005 foi vicecampeã infantil, um ano depois estreou e venceu por equipe o Brasileiro juvenil, título que acaba de repetir. "Treinamos juntas há quatro anos e foi justamente essa continuidade que fez a diferença", revela uma das técnicas, Ana Cristina Medici.

Isso disputando com equipes como a Sadia, do Paraná, que sempre foi o bicho-papão. "Acho que os estágios no exterior (Bulgária) nos deram uma margem de diferença. Alguns dos elementos que apresentamos, só nós temos", afirma Natália.

A renovação, no entanto, esbarra na falta ainda de investimento. "Espaço temos e o Governo tem investido, como nas passagens bancadas para o Brasileiro", analisa Ana Cristina.